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Saúde Mental na Reprodução Assistida: O Cuidado que Vai Além do Corpo

  • Foto do escritor: Tupiara Guareschi Ykegaya
    Tupiara Guareschi Ykegaya
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura


fertilização in vitro

A reprodução assistida, embora seja uma conquista da medicina moderna, também pode ser um processo emocionalmente desafiador. Para quem enfrenta dificuldades para engravidar e recorre a tratamentos como fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial ou doação de gametas, é comum vivenciar uma montanha-russa de sentimentos — esperança, frustração, ansiedade, medo e culpa. Por isso, cuidar da saúde mental ao longo desse caminho é tão importante quanto acompanhar a saúde física.

O impacto psicológico da reprodução assistida começa muitas vezes antes do tratamento, com o diagnóstico da infertilidade. Para muitas pessoas, isso toca profundamente em questões de identidade, autoestima, projetos de vida e até expectativas familiares. Durante o processo, a pressão por resultados, os altos custos, os efeitos hormonais e as possíveis perdas (como falhas na implantação ou abortos espontâneos) podem gerar sofrimento emocional significativo.

Nesse cenário, o acompanhamento psicológico especializado é fundamental. O suporte terapêutico ajuda os pacientes a:

  • Lidar com a ansiedade e a incerteza do processo;

  • Trabalhar sentimentos como frustração, luto e culpa;

  • Melhorar a comunicação e o apoio mútuo no casal;

  • Refletir sobre as expectativas em relação à maternidade/paternidade;

  • Avaliar de forma consciente as decisões éticas e emocionais envolvidas (como uso de doadores, embriões excedentes, entre outros);

  • Desenvolver estratégias de enfrentamento para cada etapa do tratamento.

A psicoterapia também pode ser um espaço valioso para ressignificar o projeto de ter filhos, respeitando os limites pessoais e os caminhos possíveis — seja com filhos biológicos, adotivos ou até a escolha consciente de não ter filhos, após um processo difícil.

Falar sobre saúde mental na reprodução assistida é reconhecer que fertilidade não é apenas uma questão médica, mas profundamente humana. Cuidar da mente durante esse percurso é um ato de autocuidado, fortalecimento e preparação emocional, independentemente do resultado final.




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Psicóloga Tupiara Guareschi Ykegaya - CRP 18/7581

(66) 99214-1143

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